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A Maria Fumaça de Campinas é um dos poucos passeios de trens movidos à vapor que restam no Brasil. Uma ótima opção de lazer para a família, reunião de amigos, aniversários epasseios de escolas.
A Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (A.B.P.F.), entidade sem fins lucrativos, de caráter cultural e recreativo, apresenta a Viação Férrea Campinas - Jaguariúna (V.F.C.J.), onde locomotivas de quase um século, telefones centenários e carros de madeira dão vida a esta ferrovia de 128 anos.
Com locomotivas bem conservadas, onde os trilhos passam por fazendas centenárias de café, monitores treinados que explicam seu funcionamento, a Maria Fumaça de Campinas já serviu inúmeras vezes de cenário para novelas e filmes de época, tanto nacionais como internacionais. Na entrada da estação é possível ver fotos dos artistas que participaram das filmagens.
Os 24 quilômetros que a maria fumaça percorre é remanescente da ferrovia que ligava os estados de São Paulo e Minas Gerais, a Companhia Mogiana de Estrada de Ferro, fundada em 1872 e desativada em 1971. Originalmente tinha 1.992 quilômetros entre Campinas e a cidade mineira de Araguari, por onde passaram passageiros e cargas dois estados.
Atualmente o trecho remanescente é dedicado ao turismo, o trem que trafega a uma velocidade média de 40 quilômetros por hora passa por fazendas centenárias de café e recebe passageiros de várias partes do país e exterior. O trecho é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (Condepacc).
A ABPF mantem o funcionamento da maria fumaça apenas com os recursos dos cinco passeios turísticos nos finais de semana, e eventualmente de empresas colaboradoras.
10:10 H – Destino Jaguariúna – Percurso Completo
Duração do passeio – 3:30 H. (Ida e Volta)
15:00 H – Destino Tanquinho – Meio Percurso
Duração do passeio – 1:30 H. (Ida e Volta)
10:10 H – Destino Jaguariúna – Percurso Completo
Duração do passeio – 3:30 H. (Ida e Volta)
14:30 H – Destino Jaguariúna – Percurso Completo
Duração do passeio – 3:30 H. (Ida e Volta)
16:30 H – Destino Tanquinho – Meio Percurso
Duração do passeio – 1:30 H. (Ida e Volta)
15:00 H – Destino Tanquinho – Meio Percurso
Duração do passeio – 1:30 H. (Ida e Volta)
10:00 H – Destino Tanquinho – Meio Percurso
Duração do passeio – 1:30 H. (Ida e Volta)
12:30 H – Destino Campinas – Percurso Completo
Duração do passeio – 3:30 H. (Ida e Volta)
14:20 H – Destino Tanquinho – Meio Percurso
Duração do passeio – 1:30 H. (Ida e Volta)
Para a realização dos passeios é necessária um mínimo de passageiros pagantes, confira:
Percurso Completo – 40 Passageiros
Meio Percurso – 20 Passageiros
(Mas fique tranquilo, que estes números são sempre atingidos)
Evite contratempos, para facilitar a compra do seu ingresso, por favor chegue a estação com 45 minutos de antecedência.
É proibido o embarque de animais no trem, salvo cão guia.
Portadores de necessidades especiais e cadeirantes, possuímos toda estrutura para atende-los basta solicitar no guichê da estação.
Saindo de São Paulo: seguir pela Via Anhanguera em direção a Campinas até o anel viário que liga a Rodovia Dom Pedro I, depois siga a Dom Petro I até próximo ao Carrefour (que esta do lado direito da estrada) onde você deve entrar e seguir a rua ao lado direito do Carrefour mais uns 300 metros até chegar na estação Anhumas.
Pra quem vem do interior ao norte de Campinas: seguir também pela Via Anhanguera e pegar a Rod. Dom Pedro entrar no Carrefour andar mais 300 metros e chegar na estação Anhumas.
* Durante a semana os passeios são reservados para escolas e outras entidades educacionais.
Atenção: chegue com antecedência de uns 40 minutos na estação, pois eles preparam os vagões de acordo com o numero de passageiros. Os passeios são de ida e volta. Na estação Anhumas tem lugar para deixar os carros com segurança.
Ingressos: R$ 80,00 (até Jaguariúna) e R$ 60,00 (até Tanquinho). Crianças até 5 anos não pagam. Crianças de 5 a 12 anos pagam meia-entrada.
Rua Dr. Antonio Duarte da Conceição, 1.500 - CEP 13.091-606 - Campinas - SP
Para maiores informações ligue para a estação: + 55 19 3207-3637
ou pelo e-mail abpfcps@terra.com.br
Também trabalhamos com festas de aniversário.
Clique nas imagens abaixo para ampliá-las.
Trem Maria Fumaça de Campinas
Rua Dr. Antonio Duarte da Conceição, 1.500 Jardim Madalena - Campinas - SP - CEP 13.091-606
Fone: [55 19] 3207-3637
0800-8802006 - (Ligação gratuita)
Atendimento especial - Para atendimento especial ao deficiente auditivo ou com dificuldade de fala ligue 0800-8802007 (Ligação gratuita)
e-mail: associados.abpf@terra.com.br ou abpfcps@terra.com.br
site: http://www.mariafumacacampinas.com.br/
Estacionamento – (cortesia)
Evite contratempos! chegue com bastante antecedência.
Os passeios abertos ao publico ocorrem somente aos Sábados, Domingos e Feriados. Temos trens partindo de Campinas na Estação Anhumas e de Jaguariúna. Consulte abaixo a relação de horários.
As primeiras locomotivas a vapor datam do período entre os anos de 1813 a 1820, foram utilizadas pelas minas carvão da inglaterra. James Watt é considerado o pai do motor a vapor.
No ano de 1825, entre Darlington e Stocjton, Inglaterra, foi inaugurada a primeira ferrovia pública. Inicialmente os trens eram semelhantes as dilhigências tracionadas por cavalos, mas rapidamente as locomotivas foram se aperfeiçoando e adquirindo uma forma mais moderna e consequentemente aumentando sua potência.
Baronesa, essa foi o nome da primeira locomotiva brasileira.
No ano de 1875 na cidade de Campinas foi inaugurada a Companhia Mogiana de Estrada de Ferro, onde os fazendeiros locais trouxeram Maria Fumaça para escoar a produção de Café para ser exportado no porto de Santos.
Esta estação primitiva do século XIX localizava-se na fazenda de mesmo nome - referência a uma ave pantaneira, que entre os meses de agosto e outubro migrada para o Estado de São Paulo e norte do Paraná, fazendo pouso na fazenda. No pátio local existiam 3 linhas e um desvio para embarcar gado, por estar próximo da fazenda São Quirino, que além do café teve também o gado leiteiro na sua atividade econônima.
Com a retificação de 1919 o prédio que era localizado 200 metros no atual sentido a Guanabara, foi desativado e depois demolido. No mesmo ano foi inaugurada a Estação retificada. Hoje o local é oponto inicial de operação da Maria Fumaça de Campinas.
Seu nome é referência a um dos primeiros donos da fazende São Vicente, e a estação foi construída em frente a um talude (paredão). Continha duas linhas de carga e um desvio. Também existiam as casas do: telegrafista, do portador, do feitor e de turma da soca, caracterizando uma estação para o escoamento do Café.
Originalmente a estação chamava-se Gety e ficava localizada no outro lado da colina de onde hoje é a atual Estação Pedro Américo, após a retificação o prédio ficou fora do novo traçado ocasionando seu fechamento como estação - posteriormente o teve o pédio demolido. O novo prédio foi inaugurado em 12/10/1926.
A Estação teve como característica ser a única a ter uma linha destinada a lavagem dos vagões que transportavam animais, duas linhas para embarque de café, além de um desvio com plataforma para embarque e desemparque de gado.
O nome provavelmente é originário pelo fato de lá ter dois tanques d'água que existiam antes da ferrovia, local onde os cavalos bebiam água para descansar e seguir o "caminho do Gauaiases" na primeira metade do século XIX.
O prédio atual foi inaugurado na área retificada em 12/10/;1926, localizado na fazenda Santa Maria, ainda é possível ver o trecho da linha anterior e resquícios da primeira estação.
Nome faz referência a um dos antigos proprietários da Fazenda Duas Pontes. A estação foi construída por conta das sugestões do Desembargador junto a Companhia Mogyana. A fazenda chegou a ser uma das maiores produtoras de café de Campinas. Segundo registros nesta estação o volume de embarque do café era correpondente ao total da demais estações da Mogyano no trecho campineiro.
A Companhia Mogyana de Estradas de Ferro mantinha uma colônia de ferroviários que trabalhavam na manutenção do trecho e na construção da ponte sobre o Rio Atibaia. Nas imediações do pátio ferroviário foi construída na fazendo a primeira escola de Siricultura do país, com visitas na aplicação da tecnologia no tratamento do algodão, produto também produzindo pela fazenda.
A estação original foi demolida na década de 20 no processo de retificação do traçado da linha férrea, no lugar foi construído o novo prédio seguindo um padrão adotado pela ferrovia. Um aterro, que pode ser visto na saída da atual estação sentido Carlos Gomes, junto com a cabeceira de um pontilhão é parte remanescente do trecho antigo.
A Estação foi inaugurada em 12/10/1926, no mesmo dia que as outras Pedro Américo e Tanquinho.
A Estação é a ultima localizada em Campinas, para quem deixasse o munícipio ou a primeira para quem chegasse. O nome foi uma homenagem da "Companhia Mogyana" ao maestro/ compositor campineiro de música clássica Carlos Gomes. Seu pátio era equipado com 4 linhas, sendo estas para embarque do café, em uma plataforma de embarque para pedras e gado.
No período anterior a retificação esta parada situava-se junto a fazenda Santa Rita do Mato Dentro, onde originou-se o povoado hoje conhecido como bairro do Carlos Gomes Velho. Com a retificação e o deslocamento da linha, repetiu-se o assentamento de famílias junto a estação, formando-se o bairro de Carlos Gomes Novo. Nesta Estação situam-se as oficinas de restauro da "Maria-Fumaça" de Campinas. Data da inauguração da estação nova foi em 18/11/1929.
Conheça um pouco mais da história da cidade de Campinas aqui.